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Após ataques, autoridades discutem como desarticular o crime organizado no RJ

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Após ataques, autoridades discutem como desarticular o crime organizado no RJ

Lula disse que o problema da violência no Rio de Janeiro é um problema do Brasil e que vai usar a estrutura dos ministérios da Justiça e da Defesa para combater o crime organizado e a milícia no estado.

Mais de 24 horas depois dos ataques a ônibus no Rio, autoridades ainda discutem o que fazer Mais de 24 horas depois dos ataques, autoridades ainda discutem como desarticular o crime organizado para evitar episódios como o de segunda-feira (23).

Uma operação sigilosa, comandada por quatro delegados, para cumprir mandados de prisão contra um investigado por 20 assassinatos.

A polícia sabia que Matheus da Silva Rezende estava escondido em uma casa no bairro de Paciência, na Zona Oeste do Rio, onde foi morto no confronto com os agentes e onde um segurança dele foi preso com um fuzil.

A TV Globo apurou que a Polícia Civil avisou à Polícia Militar da operação depois do início das buscas, às 13h20, e que pediu reforço ao comando da PM depois de Matheus ter sido baleado, exatamente às 13h44.

O primeiro chamado aos bombeiros foi registrado 1h05 depois e logo ficou claro que a situação na região mais populosa do Rio estava fora de controle.

A polícia investiga se os ataques foram ordenados pelo chefe da milícia, Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, tio de Matheus, que era o número 2 na hierarquia do grupo.

A milícia da família Braga explora o transporte clandestino e obriga moradores e comerciantes a pagarem taxas de gás, TV a cabo, internet e até água, e passou a atuar junto com traficantes de drogas.

Seis suspeitos de participarem dos ataques estão presos.

Outros dez foram identificados pela tecnologia do reconhecimento facial.

“Governo reconhece a gravidade, mas o governo também não vai, de forma alguma, retroceder.

Não daremos um passo sequer atrás no combate à criminalidade.

Continuaremos firmes, vamos mostrar que somos Estado.

E o Estado tem obrigação de garantir a segurança da população”, diz Cláudio Castro, governador do Rio.

Depois do caos, alguns aspectos da operação contra a milícia foram ficando mais claros.

A Polícia Civil registrou que Matheus, o miliciano morto, estava com uma pistola de propriedade de um policial militar, lotado no Batalhão de Choque.

Na segunda-feira (23) à noite, depois de todos os acontecimentos, esse policial procurou uma delegacia para dizer que a arma dele tinha sumido, mas que não sabia explicar como.

Nesta terça-feira (24), o PM Bruno Bento do Nascimento foi preso administrativamente.

Por rede social, o presidente Lula disse que o problema da violência no Rio de Janeiro termina sendo um problema do Brasil e que vai usar a estrutura dos ministérios da Justiça e da Defesa para combater o crime organizado e a milícia no Rio.

Em Brasília, o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que o governo avalia o uso das Forças Armadas no Rio.

“A diretriz do presidente Lula é aumentar esse apoio.

Quem sabe até, em uma decisão nos próximos dias, com a participação das Forças Armadas para nos ajudar nesse trabalho complementar àquilo que as forças policiais do Rio vem fazendo”, diz Dino.

À tarde, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, se reuniu, no Rio, com o governador Cláudio Castro, e disse que, por sugestão do governador, vão organizar uma força tarefa para seguir o dinheiro do crime.

"Uma força tarefa no Rio de Janeiro - coordenada pela Casa Civil do governo do estado, junto com a Secretaria de Fazenda, com a Secretaria Nacional de Segurança Pública e a Polícia Federal - para tratar especificamente de crimes financeiros, lavagem de dinheiro aqui no Rio de Janeiro.

Asfixiar financeiramente as organizações criminosas é decisivo pra gente reduzir o potencial ofensivo delas", afirmou Cappelli.

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Publicada por: RBSYS

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