Mãe e filha foram libertadas depois da intermediação do governo do Catar; 201 pessoas ainda estão em poder dos terroristas.
Duas reféns americanas foram libertadas com mediação do Catar Duas americanas sequestradas foram libertadas pelos terroristas do Hamas.
Mãe e filha, que também possuem a cidadania israelense, já estão em uma base militar em Israel.
Duzentas e uma pessoas ainda são mantidas reféns há quase duas semanas.
Judith Raanan, de 59 anos, e a filha, Natalie, de 17, chegaram na noite desta sexta-feira (20) a Israel.
Elas são americanas da região metropolitana da cidade de Chicago e estavam no kibutz de Nahal Oz quando foram sequestradas pelo Hamas no dia 7 de outubro.
Nos Estados Unidos, o jornalista da TV americana NBC comemorou.
Ele é parente de Judith e Natalie: “É como um milagre, a família está celebrando".
Elas estavam no kibutz para celebrar os 85 anos da mãe de Judith e a formatura do colégio de Natalie, e acabaram mudando a data do voo de volta para ficar mais tempo em Israel.
A mãe de Judith e o parceiro conseguiram se esconder dos terroristas.
Oito parentes estão desaparecidos, três foram assassinados.
As duas primeiras reféns libertadas pelo Hamas deixaram a Faixa de Gaza pela fronteira com Israel e foram levadas direto para uma base militar no centro do país onde se encontraram com parentes.
A informação de que Judith e Natalie tinham sido libertadas foi transmitida pelo Hamas pelas redes sociais.
Ao todo, o grupo terrorista ainda mantém em torno de 200 pessoas na Faixa de Gaza.
Segundo Israel, a maioria está viva.
Cerca de 20 têm mais de 60 anos e 20 têm menos de 18, incluindo um bebê de 9 meses .
Conflito Israel-Hamas pode se espalhar para outros países? O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse nesta sexta que dez americanos seguem desaparecidos depois do ataque do Hamas e que alguns deles estão sendo mantidos reféns.
Em um comunicado, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que não irá medir esforços para o retorno de todos os reféns e pessoas desaparecidas.
O presidente Joe Biden comemorou a libertação das americanas e já conversou com elas por telefone.
Em uma nota, ele disse que as duas passaram por uma provação terrível por 14 dias e que vão receber todo o apoio do governo americano.
O presidente também agradeceu ao Catar – que possui relações com o Hamas - por ajudar nas negociações e repetiu que não vai descansar até que todos os reféns estejam de volta em casa.
Nesta sexta (20), em telefonema com o primeiro-ministro israelense, o presidente americano discutiu esforços para a libertação dos reféns e garantias de passagem segura dos civis de Gaza.
Segundo a Casa Branca, ele falou sobre a importância de Israel operar de maneira consistente com as leis da guerra e proteger os civis presos nesse conflito.
Na quinta-feira (19), em um pronunciamento em horário nobre, Joe Biden pediu que o Congresso aprove uma ajuda de quase US$ 106 bilhões para Israel e Ucrânia, invadida e atacada pela Rússia.
Biden comparou o presidente russo, Vladimir Putin, ao grupo terrorista Hamas: “Hamas e Putin representam ameaças diferentes, mas têm isto em comum: querem aniquilar completamente uma democracia vizinha".
Nesta sexta, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que a comparação entre Putin e o Hamas é inaceitável e inadequada para um chefe de Estado responsável.
Para evitar que outros países entrem no conflito entre Israel e o Hamas, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, foi ao Egito conversar com líderes regionais.
No sábado (21), Cairo vai sediar uma cúpula pela paz.
O chanceler Mauro Vieira vai representar o Brasil nas discussões que buscam o fim da guerra.
LEIA TAMBÉM Família de brasileiro morre em bombardeio na Faixa de Gaza, diz Embaixada Israel não ocupará Gaza 'para sempre', diz ministro Biden pede US$ 14 bilhões ao Congresso americano para apoiar Israel contra o Hamas
Publicada por: RBSYS
Copyright © 2025 Rede de Rádio Graça e Paz. Todos os direitos Reservados.