Presidente divulgou a informação em uma transmissão ao vivo em suas redes sociais neste sábado (12).
Rússia concentra tropas na fronteira com a Ucrânia, movimentação aumentou tensão na região.
Em meio à tensão com a Ucrânia, o presidente Jair Bolsonaro confirmou neste sábado (12) que viajará à Rússia na próxima segunda-feira (14) .
A viagem começou a ser planejada em dezembro do ano passado.
Na ocasião, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que quer estreitar a cooperação com o Brasil em diversas áreas.
Especialistas ouvidos pelo g1 consideram que a viagem é importante, mas, neste momento, "ruim" e "inoportuna".
Isso, pois, o pano de fundo da visita é a movimentação de tropas e os exercícios militares na fronteira com a Ucrânia e a acusação dos EUA de que a Rússia planeja invadir o país vizinho, o que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, nega.
Temendo a iminência de uma guerra, países ocidentais orientaram seus cidadãos a deixar a Ucrânia.
Durante uma transmissão ao vivo em rede social, Bolsonaro disse neste sábado (12) que foi convidado pelo presidente Vladimir Putin e que o Brasil depende de fertilizantes da Rússia.
“Fui convidado pelo presidente Putin.
O Brasil depende de grande parte de fertilizantes da Rússia, da Bielorrússia.
Levaremos um grupo de ministros também para tratarmos de outros assuntos”, disse o presidente.
“Interessa ao nosso país como energia, defesa e Agricultura.
A gente pede a Deus que reine a paz no mundo para o bem de todos nós”, declarou.
Viagem Bolsonaro embarca na segunda-feira (14) e tem encontro marcado em Moscou com o presidente Vladimir Putin na quarta (16).
Também está prevista uma visita à Hungria, liderada pelo primeiro-ministro Viktor Orbán.
Diplomatas e professores de relações internacionais avaliam que é a Rússia é um importante parceiro do Brasil, mas entendem que a viagem de Bolsonaro neste momento pode ampliar o desgaste do presidente brasileiro com outros parceiros, como EUA e União Europeia, ambos críticos de Putin.
A orientação da diplomacia brasileira para Bolsonaro é só falar sobre a crise entre Rússia e Ucrânia se Putin tocar no assunto.
Mas o presidente já antecipou que espera uma solução pacífica.
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Publicada por: RBSYS
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