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Enfermeira de SE que coordena ações de Saúde do SUS fala sobre situação no RS: 'Por mais que a gente faça, sempre tem mais a fazer'

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Enfermeira de SE que coordena ações de Saúde do SUS fala sobre situação no RS: 'Por mais que a gente faça, sempre tem mais a fazer'

Mais seis profissionais de Saúde de Sergipe irão se somar aos 14 que já estão em atuação no atendimento a vítimas das enchentes causadas pelas chuvas no estado. Enchentes no RS: veja como está sendo a atuação de profissionais da Saúde de SE Mais seis profissionais de Saúde de Sergipe irão se somar aos 14 que já estão em atuação no atendimento a vítimas das enchentes causadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, segundo informou a enfermeira sergipana e coordenadora de Planejamento da Força Nacional do SUS, Conceição Mendonça, nesta quarta-feira (15). Nove bombeiros militares e um cão farejador também estão ajudando nos trabalhos de resgate. ? Clique aqui para seguir o canal do g1 SE no WhatsApp O boletim desta quarta apontou que subiu para 149 o número de mortes, além de 112 desaparecidos e 806 feridos. O número de pessoas fora de casa é de 617,7 mil, sendo que 79,4 mil estão em abrigos e 538,2 mil estão desalojados (em casas de amigos ou parentes). A coordenadora informou que está em atualização um diagnóstico situacional para assistir os municípios mais críticos, porém, esbarram na falta de acesso. "Estamos praticamente ilhados. Mas temos abrigos aqui com 8 mil desabrigados cada, além de animais. Estamos em vigilância constante. Agora nessa terceira semana tem casos de leptospirose, síndromes gripais, diarreia aguda, conjuntivite", disse. Imagem de drone mostra ruas alagadas em bairros de Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul, Reuters/Amanda Perobelli/Arquivo Por parte de Sergipe, já estão no estado cinco enfermeiros, quatro médicos e um técnico de enfermagem, que compõem o serviço aeromédico de Sergipe, além de dois profissionais na organização. Eles estão atuando em municípios como Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo, Lajeado, Canoas, Sinimbu, entre outras. Profissionalismo x medo A coordenadora descreveu como "surreal" a situação no estado. A Força Nacional do SUS realizou, em uma semana, 1.629 atendimentos às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, segundo o Ministério da Saúde. "O SUS é o maior sistema público de saúde do mundo e está fazendo a diferença, mas eu me sinto um nada. O sentimento é de medo. É surreal o que está acontecendo aqui. Por mais que a gente faça, sempre tem mais a fazer. Eu estou dormindo 2h por noite. Eu nunca passei por uma tragédia dessas. Nossa saúde mental, o sofrimento das pessoas, isso nos comove muito. As pessoas precisam de um olhar. Eu não tinha ideia da dimensão do que eu estou vendo aqui. Você não vê pessoas na rua, você vê só agua. É um mix de tristeza e vontade de apoiar mais", lamentou. LEIA TAMBÉM Enchentes no RS: saiba onde entregar doações em Sergipe

Publicada por: RBSYS

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