A guerra durou 18 dias e matou mais de 2,6 mil israelenses, 15 mil egípcios e 3,5 mil sírios.
No fim de outubro de 1973, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução pedindo um cessar-fogo.
Data escolhida pelo Hamas para ataque a Israel tem motivação histórica A data escolhida para o ataque do Hamas a Israel tem um forte componente histórico.
O conflito recebeu diferentes nomes: Guerra do Yom Kippur, para os judeus, Guerra do Ramadan, para os árabes, ou mesmo Guerra de Outubro.
Mas aquele confronto ficou na história como a guerra que mudou tudo.
Ela começou com um ataque surpresa, em duas frentes, liderado por Egito e Síria.
As forças israelenses foram pegas desprevenidas naquele dia 6 de outubro de 1973, durante o Yom Kippur, a data mais sagrada do calendário judaico.
O Exército egípcio atacou pela península do Sinai, e os sírios pelas Colinas de Golã - ambos territórios ocupados por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Os ataques traumatizaram Israel.
A inteligência militar israelense não considerava que os inimigos estivessem prontos para uma ofensiva militar.
A então União Soviética enviou conselheiros militares e armas para as nações árabes.
Os Estados Unidos apoiaram Israel.
A guerra de Yom Kippur durou 18 dias e matou mais de 2,6 mil israelenses, 15 mil egípcios e 3,5 mil sírios.
No fim de outubro de 1973, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução pedindo um cessar-fogo.
Logo depois, líderes de Israel e Egito se reuniram para uma negociação.
Foram meses de conversas em que os dois países trocaram prisioneiros e fizeram concessões.
Ataque do Hamas contra Israel ocorre um dia após os 50 anos da Guerra do Yom Kippur A guerra teve consequências profundas na política israelense.
Partidos nacionalistas se uniram formando um único partido chamado Likud, que quer dizer "consolidação" - hoje, o partido do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Depois da guerra, o Egito se aproximou dos Estados Unidos, que são o maior aliado de Israel.
O governo americano intermediou as negociações de paz entre egípcios e israelenses.
Em 1977, o então presidente do Egito, Anwar Al Sadat, fez uma visita inédita a Israel.
E, no ano seguinte, na base americana de Camp David, os líderes dos dois países abriram um diálogo para assinar um acordo no qual Egito reconheceu o Estado de Israel.
Essa assinatura significou a sentença de morte para Anwar Al Sadat.
Três anos depois, ele foi assassinado por extremistas islâmicos, revoltados com a aproximação com Israel.
Sob o tratado, em 1982, as forças israelenses retiraram todas as tropas do Sinai, e o Egito recuperou o território.
Israel, portanto, manteve a ocupação da Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
O que é um dos principais pontos de atrito entre judeus e palestinos.
Guerra do Yom Kippur: confronto teve consequências profundas na política israelense Jornal Nacional/ Reprodução Com a Síria, não teve acordo: até hoje Israel ocupa as Colinas de Golã, território internacionalmente reconhecido como sírio.
Os israelenses consideram Jerusalém a capital eterna e indivisível do país.
Os palestinos reivindicam a soberania sobre Jerusalém Oriental.
Atualmente, a Cisjordânia é governada pela Autoridade Nacional Palestina, e a Faixa de Gaza é controlada pelo Hamas, um grupo extremista armado, considerado terrorista por muitos países, como os Estados Unidos, o Reino Unido e a União Europeia.
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Publicada por: RBSYS
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