Já houve quatro grandes conflitos entre o grupo extremista e as forças de defesa israelenses nos últimos 16 anos, além de diversos ataques menores dos dois lados em resposta a provocações.
Hamas controla território onde vivem mais de 2 milhões de palestinos O grupo extremista Hamas , que atacou Israel hoje, administra um território onde vivem mais de 2 milhões de palestinos.
HAMAS: uma sigla da frase em árabe que significa “Movimento de Resistência Islâmica”.
É o maior de vários grupos extremistas palestinos armados.
O Hamas surgiu no fim dos anos 1980, após o início da Primeira Intifada Palestina, um grande levante contra os israelenses.
O grupo tinha inicialmente dois objetivos: executar uma luta armada contra Israel; e levar programas de bem-estar social aos habitantes dos territórios ocupados.
A convenção original do Hamas fazia ataques aos judeus como povo - era antissemita - e previa a destruição de Israel.
A organização publicou uma versão suavizada em 2017, dizendo que a luta não é contra os judeus, mas manteve o objetivo final de estabelecer na região um Estado Palestino sob lei islâmica.
O texto admite que essa Palestina independente poderia começar dentro das fronteiras que existiam até 1967, quando Israel já era um país.
O que se chama de territórios palestinos ocupados são a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, um lugar sagrado tanto para judeus quanto para muçulmanos, e também para os cristãos.
O mundo enfrentava a Guerra Fria, e Israel, um país com menos de 20 anos de existência, via aumentar o número de ataques de grupos guerrilheiros palestinos baseados em vizinhos árabes.
Em 1967, diante da aparente mobilização militar da Síria e do Egito, as forças de defesa israelenses lançaram uma ação preventiva.
Na guerra, que durou seis dias, Israel capturou e depois anexou a Cisjordânia e a Faixa de Gaza.
Desde então, colonos israelenses ocupam cada vez mais terras que antes eram habitadas por palestinos.
O Conselho de Segurança da ONU já afirmou que o estabelecimento de assentamentos israelenses em territórios palestinos é uma violação das leis internacionais e um grande obstáculo para a visão de dois Estados vivendo lado a lado, em segurança e em paz.
Mas a ONU também já pediu a prevenção de todos os atos de violência contra civis, incluindo o terrorismo.
Entenda o conflito que gera onda de violência entre Israel e Palestina Vários governos consideram que o Hamas é um grupo terrorista.
É o caso, por exemplo, dos Estados Unidos e da União Europeia - além de Israel, claro.
No Reino Unido, quando o grupo foi banido, há mais de 20 anos, foi feita uma distinção clara entre o braço militar e o político.
Agora, o governo britânico trata considerar o Hamas como uma complexa mas única organização terrorista.
O Hamas já lançou diversos ataques suicidas contra civis em Israel, incluindo explosões em transportes públicos.
Desde 2005, quando Israel retirou suas tropas e assentamentos da Faixa de Gaza, o Hamas passou a se envolver no processo político palestino.
O grupo ganhou eleições parlamentares em 2006 e depois assumiu o controle de Gaza.
Já houve quatro grandes conflitos entre o Hamas e as forças de defesa israelenses nos últimos 16 anos, além de diversos ataques menores dos dois lados em resposta a provocações.
O Egito e Israel mantêm Gaza isolada do mundo, com autorizações limitadas para entrar e sair.
O território também sofre embargos internacionais, por causa do extremismo do Hamas.
A população civil da faixa, esmagada por todos os lados, vive com uma economia em colapso, restrição de movimento, falta de água, luz e remédios.
Enquanto isso, o Hamas e outros extremistas organizam e executam ataques contra áreas israelenses, incluindo regiões residenciais, como fez neste sábado (7).
Publicada por: RBSYS
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