Mercado Municipal de SP foi inaugurado em 1933.
Local é conhecido pelo comércio de frutas e lanches típicos como o sanduíche de mortadela e o pastel de bacalhau.
Mercado municipal de São Paulo Vagner Campos/TV Globo O Mercado Municipal de São Paulo, conhecido como "Mercadão", é um dos principais destinos turísticos da capital paulista.
O local, que hoje é conhecido pelo comércio de frutas e lanches típicos, já foi usado até como depósito de armas durante a Revolução Constitucionalista de 1932.
Nos últimos dias, consumidores denunciaram o chamado "golpe da fruta", em que são pressionados e constrangidos a comprarem bandejas com valores muito acima do que havia sido anunciado pelo vendedor (leia mais abaixo).
O Mercado Municipal de São Paulo foi inaugurado em 25 de janeiro de 1933 e levou seis anos para ser construído.
Ele já estava pronto um ano antes da inauguração, mas, com o estouro da Revolução de 1932, o local foi usado como paiol, ou seja, depósito de armas e munições.
O espaço foi construído para tomar o lugar do antigo mercado da cidade, que ficava na Rua 25 de Março e onde os comerciantes vendiam produtos ao ar livre.
A construção ficou sob a responsabilidade do arquiteto Ramos de Azevedo, já famoso na época e que tinha no currículo o Teatro Municipal, o Palácio das Indústrias e a Pinacoteca.
Os vitrais de estilo gótico foram projetados pelo renomado artista russo Conrado Sorgenicht Filho, autor dos vitrais da Estação Sorocabana, do Teatro Municipal, da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Catedral da Sé e mais de 300 igrejas espalhadas pelo país Na década de 60, com a inauguração do Ceasa (Centro de Abastecimento de São Paulo), na Zona Oeste da capita, o comércio do mercado declinou fortemente e cogitaram até sua demolição.
Mas, comerciantes e amantes do local lutaram por sua preservação e inscreveram o prédio no Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat), conseguindo recursos para restaurá-lo.
Nas décadas de 1970 e 80, o Mercadão passou por duas pequenas reformas.
Em 2004, aconteceu a maior reforma do espaço, que ganhou um mezanino como praça de alimentação e teve o complexo tombado pelo patrimônio histórico.
Hoje, o Mercadão é parada obrigatória para quem circula pela região central e se consolidou como área gourmet tanto para quem quer desfrutar o pastel de bacalhau e o sanduíche de mortadela como para quem pretende preparar algum prato especial em casa e precisa de algum ingrediente.
Atualmente, o Mercadão abriga cerca de 300 boxes e recebe, semanalmente, cerca de 50 mil pessoas, segundo a Prefeitura de São Paulo.
SERVIÇO Mercado Municipal de São Paulo Endereço: Rua da Cantareira, 306, região central.
Horários: de segunda a sábado, das 6h às 18h; domingos e feriados, das 6h às 116h.
Vista aérea do Mercadão de São Paulo, no Centro da capital paulista.
Reprodução/TV Globo 'Golpe das frutas' A concessionária responsável pela administração do Mercado Municipal de São Paulo, conhecido como "Mercadão", informou neste sábado (12) que 10 lojistas foram advertidos e multados após denúncias do 'golpe da fruta'.
Consumidores relataram em uma rede social que estão sofrendo golpes de vendedores de frutas.
Em nota, o Procon-SP informou que tomou conhecimento do golpe pelos relatos das vítimas na imprensa.
Segundo os consumidores, assim que entram no Mercadão, eles são abordados e bem atendidos por funcionários de barracas que oferecem gratuitamente frutas diversas, para que a pessoa prove.
Enquanto isso acontece, os vendedores da mesma barraca vão montando bandejas com produtos.
No final, a compra chega a custar até R$ 800.
Segundo a concessionária Mercado SP SPE S.
A.
, a multa varia de 10 a 100% do valor da locação do box do lojista.
No caso de reincidência, se houver uma segunda multa, o contrato com o lojista será rescindido e a concessionária irá ajuizar ação de despejo.
"A Concessionária realiza reuniões rotineiras com os responsáveis pelas bancas de frutas, orientando e advertindo sobre as boas práticas a serem observadas por todos, bem como, advertindo das consequências do não cumprimento do Regimento Interno, do Contrato firmado e da legislação em vigor", afirmou a empresa em nota.
Barraca de frutas vista de cima no Mercado Municipal de São Paulo Gero Rodrigues/O Fotográfico/Estadão Conteúdo
Publicada por: RBSYS
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