Chamas se alastram pela Terra Indígena Alto Turiaçú, que abrange uma área de 531 mil hectares no oeste do estado, onde vivem mais de 4 mil indígenas das etnias Kayapó, Tembé e Awá-Guajá.
No Maranhão, indígenas e brigadistas tentam controlar incêndio florestal há um mês Indígenas e brigadistas estão tentando controlar um incêndio florestal que já dura um mês no Maranhão.
Uma cortina de fumaça encobre a floresta nativa.
As chamas se alastram no meio da mata causando a morte de muitos animais.
A Terra Indígena Alto Turiaçú abrange uma área de 531 mil hectares no oeste do estado, onde vivem mais de 4 mil indígenas das etnias Kayapó, Tembé e Awá-Guajá.
São três focos de incêndio que começaram em áreas degradas pelo desmatamento.
"Segundo os indígenas, veio de fora, esses focos, por queima de pastagens e aí se alastrou para dentro do território que até agora está queimando.
Os indígenas estão muito preocupado de ver suas caças ali morrendo, sendo queimada pelo fogo", diz Rosilene Guajajara, secretária-adjunta dos Povos Indígenas/MA.
O fogo avança sobre a floresta que guarda a maior biodiversidade do bioma amazônico em terras maranhenses.
Dezessete indígenas do grupo Guardiões da Floresta tentavam, sozinhos, combater o incêndio.
Eles abriram caminhos no meio da mata para facilitar o acesso, mas falta equipamentos suficientes para o trabalho.
Por causa do calor e da fumaça, alguns indígenas adoeceram.
No Maranhão, indígenas e brigadistas tentam controlar incêndio florestal há um mês Jornal Nacional/ Reprodução "Está sendo muito complicado, muito perigoso.
Os guardiões adoeceram de gripe, diarreia”, conta um indígena.
Na sexta-feira (13), os guardiões fizeram vídeos pedindo apoio ao governo do Maranhão para salvar a floresta.
Depois do apelo, 31 agentes do Corpo de Bombeiros, do Ibama e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade foram encaminhados para a Terra Indígena Alto Turiaçú.
Povos de outros territórios indígenas também se juntaram aos guardiões para combater o incêndio.
Segundo os indígenas, o fogo já consumiu cerca de 20 km de florestas – que, até então, era uma das mais preservadas no estado.
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Publicada por: RBSYS
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