Os cientistas, há muito tempo, têm avisado que as mudanças climáticas, causadas pelas emissões de CO² da queima de combustíveis fósseis, tornarão as ondas de calor mais frequentes, severas e mortais.
Temperaturas acima do normal na Europa e nos EUA produzem reflexos na saúde pública As temperaturas acima do normal na Europa e nos Estados Unidos produziram reflexos em um setor muito sensível para qualquer país: a saúde pública.
O Hemisfério Norte arde de tanto calor.
Na capital da maior ilha do Mediterrâneo, Palermo, um siciliano disse que não consegue nem fazer as coisas normais da vida cotidiana.
Outra ilha italiana mantém o recorde de temperatura desses dias infernais: 45ºC, 46ºC na Sardenha - com ruas quase desertas.
Segundo as Nações Unidas, a maior temperatura já registrada na Europa deve ser superada em breve: foram 48.
8º C na Sicília, em 2021.
O Ministério da Saúde informou que, em toda a península, houve um aumento de 20% no número de pessoas internadas com sintomas relacionados ao calor, como desidratação, exaustão, insolação e confusão.
Vinte e três cidades italianas estão em alerta vermelho.
Roma também é uma das cidades que se tornaram um caldeirão fervente e nem a água das fontes é capaz de refrescar.
A previsão é que a temperatura por lá suba ainda mais, principalmente, de noite.
Entre as medidas extraordinárias, médicos estão visitando pacientes idosos em casa para verificar o estado de saúde deles e as condições do ambiente em que vivem.
A onda de calor extremo atinge outros países do sul da Europa em plena temporada turística de verão.
Bombeiros italianos e franceses se uniram às forças da Grécia para apagar um incêndio 30 km ao norte de Atenas.
A oeste da capital grega, florestas e casas estão queimando há três dias.
Do outro lado do Hemisfério Norte, Phoenix, no Arizona, uma das cidades mais populosas dos Estados Unidos viveu, nesta quarta-feira (19), o 20º dia seguido com temperatura acima de 43º C.
Um hospital ficou com os leitos ocupados como durante a pandemia.
De leste a oeste do território americano, mais de 70 milhões de pessoas estão sob alerta por causa do calor.
Os cientistas, há muito tempo, têm avisado que as mudanças climáticas, causadas pelas emissões de CO² da queima de combustíveis fósseis, tornarão as ondas de calor mais frequentes, severas e mortais.
E têm apelado para que os governos tomem medidas drásticas para evitar uma catástrofe.
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Publicada por: RBSYS
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