Valor é quase 4% maior que em 2021.
Em entrevista ao g1, pró-reitor de Planejamento e Administração detalhou como o valor será administrado.
Campus UFU no Bairro Santa Mônica em Uberlândia, foto de arquivo Reprodução/TV Integração O orçamento para 2022 na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) é de quase R$ 1,2 bilhão.
Comparado com último ano, o valor aumentou em quase 4%, ou seja, mais de R$ 43,5 milhões.
Entre os grupos de despesas classificados pela universidade estão o pessoal e encargos, outras despesas correntes e investimentos (veja a divisão logo abaixo).
Contudo, em relação aos gastos discricionários, o orçamento está 10% abaixo do que era planejado para o ano.
Mesmo com a situação, o pró-reitor de Planejamento e Administração, Darizon Alves, avaliou o cenário como “administrável”.
“Em relação ao conjunto de despesa que nós temos planejado, a expectativa é que vamos ter uma despesa, no discricionário, em torno de 10% maior do que a que veio.
Então temos que economizar, temos de ajustar, para fazer chegar no ‘zero a zero’ no fim do ano”, disse Alves.
Orçamento da UFU nos últimos anos As despesas Os valores de gastos discricionários são aqueles ligados aos outros custeios e os investimentos na universidade, como em gastos de energia elétrica, contratos de limpeza e de segurança.
É em relação a esse valor que o orçamento está 10% abaixo do esperado.
De acordo com o pró-reitor, com a diferença, é necessário gerir os gatos que serão feitos.
"Eu tenho ao longo do ano muitos custos, que surgem, demandas que surgem.
Todo o mês surge uma demanda nova, então, temos que ter muito cuidado na expansão da despesa.
Também, ao longo do ano, é preciso fazer a gestão dos contratos com o objetivo de reduzir [os gastos]", acrescentou.
Já as despesas com pessoal e encargos sociais são aquelas relacionadas aos gastos com salários dos funcionários e de encargos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Desse valor, parte é direcionada a cerca 1.
500 funcionários do Hospital de Clínicas da UFU (HC-UFU).
Nos investimentos, Alves explicou que eles são direcionados para renovação de parque tecnológico e de informática, ou seja, aquisição de novos computadores e obras.
“Como o investimento vem destacado no orçamento e ele vem muito pequeno, a universidade tem priorizado a manutenção do funcionamento e reposição precária de equipamentos”, disse.
Pró-reitor de Planejamento e Administração da UFU, Darizon Alves, durante entrevista ao g1 Lucas Figueira/g1 Outros recursos Entre as questões de obras citadas pelo pró-reitor, ele detalhou que a instituição busca outros recursos além dos que já estão no orçamento.
“Esse ano tivemos o aporte no orçamento de mais de R$ 3,7 milhões para construção do prédio de Patos de Minas, que é a prioridade zero da administração: concluir a obra e entregar funcionando do bloco”.
Alves ainda lembrou que o Governo de Minas Gerais também acenou com o repasse de verba para poder concluir as obras no local.
Porém, Alves disse que as verbas repassadas pelas universidades não permitem a expansão delas.
“Os orçamentos que têm sido disponibilizados para as instituições federais de ensino não tem permitido novas atividades.
São orçamentos restritos e que dificilmente vão poder passar por expansões.
Então, a instituição hoje está no ritmo se manter”, finalizou.
Parte interna da superestrutura do primeiro bloco da UFU em Patos de Minas, foto de arquivo de 2020 Prefeitura de Patos de Minas/Divulgação VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas
Publicada por: RBSYS
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